sábado, 7 de fevereiro de 2009

Banda Thee Butchers Orchestra Hoje no CB Bar!

07/02-ROCK ROLL DINER
Djs: Focka, Paula e gil e Adriana Recchi
PREÇOS:
$15
na porta/$10 na lista
SHOW:
THEE BUTCHERS ORCHESTRA – 2009 ATTACK

Rua Brigadeiro Galvão, 871, Barra Funda, São Paulo - SP


Pra quem não conhece ainda a banda do Adriano veja aqui a biografia:
1996, nascia ali um trio formado por paulistanos fissurados em Pussy Galore , musica trash e todo tipo de barulho e experimentações. Com os primeiros ensaios realizados na garagem que mais tarde viria a ser conhecida como Ordinary Recordings, o Thee Butchers Orchestra registrou sua primeira fita K7 que levava o nome “Out of the jazz into the stress”, e foi assim que a coisa toda começou a tomar forma de banda. Até então Adriano Butcher (guitarra e vocal), Marco Butcher (vocal e guitarra) e Iano Butcher (bateria) eram apenas três amigos bem de saco cheio da cena musical da época que resolveram gastar algum tempo tocando juntos. A Ordinary Recordings, sempre capitaneada por Débora Cassano (Debbie), que estava começando a dar seus primeiros passos dentro do gueto independente foi responsável e leva o crédito de ter transformado esse trio de arruaceiros em uma banda propriamente dita.
Alguns meses depois, o TBO entrega ao mundo Deluxy 2000, o primeiro álbum do trio que trazia uma banda completamente madura para tão pouco tempo de estrada e já com Rodrigo Butcher assumindo as baquetas e a alcunha da gangue. Garage rock, blues, hip hop, loops, de órgãos sessentistas a levadas funk, é possível encontrar de tudo neste álbum e o pior, tudo faz sentido. A mídia especializada da época abraçou a chegada do álbum com grande simpatia, se mostrando sedentos pela volta das guitarras, a tal dita e quase esquecida música rock. Deluxe 2000 entrou para as paradas dos melhores álbuns daquele ano.
No ano seguinte, após uma série de shows e vindo num ritmo acelerado, o TBO lança “Golden Hits by Thee Butchers Orchestra”. Cru, sujo e mal educado, assim poderia ser definido este álbum que colocaria definitivamente a banda dentro do status de ser um dos maiores representantes da cena garage punk sul americana.
Dando seqüência, saía Inglorious Rock’n Roll, o terceiro álbum do trio e que, além de trazer a banda num formato muito mais soul e blues, mas sem perder a sujeira característica, conta com a produção de Dan Kroha (The Gories, The Rocket 455, Demolition Doll Rods), que gravou e produziu o disco e também participou dos arranjos, letras e tocou como guitarrista convidado em algumas faixas.
Já com publico mais do que conquistado e participando de festivais e turnês por toda parte, o TBO resolve lançar pelo selo paulistano Short Records o álbum The Complete B-Sides Series, que além de trazer musicas de singles, traz varias inéditas e também regravações de clássicos da musica punk n’ roll. Nesta mesma época saiu também pelo lendário selo americano Estrus Records o single Inglorious Rock n’ Roll.
A banda entrou em um ritmo de turnês, sempre participando de festivais independentes e também tocando com bandas internacionais como Demolition Doll Rods, Guitar Wolf, Watts, G Strings, Superchunk, The Monsters, Make Up, Watzlove, Skidmarks, para citar algumas.
What about now foi o disco que veio a seguir. Gravado e produzido por Adriano e Marco, este trazia a banda mergulhada numa fase mais “stoneana” e contava também com Jonas (que mais tarde viria a assumir as baquetas no trio) fazendo algumas guitarras e sax. What about now tem tudo que é preciso em um bom disco de rock: as melodias, os refrões, a sujeira, sem cair num clichê ou lugar comum, sendo talvez o álbum que melhor mostra como a banda pode ser flexível.
Em 2004, a banda assina com o selo suíço Voodoo Rhythm e entra em estúdio para gravar Stop talking about music (Let’s celebrate that shit) sob as batutas do produtor texano e também lenda da cena de garage punk mundial,
Tim Kerr. O álbum traz o trio na sua mais ensandecida forma. É como se eles tivessem chegado a um ponto onde nomenclatura ou estilos já não importassem mais, não é um disco de garage rock, como muitas pessoas esperavam, mas sim uma celebração da musica embalada num experimentalismo quase demente, sim, a demência do jazz, da soul music, blues a musica trash, boogie, hard core. Está tudo lá, mexido, revirado, montado, recortado. Este álbum também teve Tim Kerr participando em algumas guitarras e fazendo os backing vocals. O mesmo disco foi lançado no Brasil um ano após seu lançamento na Europa, sendo também o último do trio.
Após um hiato de três anos, os Thee Butchers Orchestra resolvem se juntar para alguns shows no mês de fevereiro de 2009.