Além do novo single, ela deu alguns detalhes sobre a próxima turnê que será feita nos EUA e falou um pouco sobre os bastidores por volta da banda.
Confira a entrevista na íntegra:
Na primeira metade da turnê, que começa no dia 1º de outubro, o CSS vai fazer diversos shows pelos EUA. Quais são as expectativas para essas apresentações?
A gente tá muito empolgado. Fazer turnê nos EUA é muito legal, você se sente como uma banda fazendo uma tour num ônibus. Lá esse sentimento é um pouco mais forte do que quando a gente tá na Europa. E a gente tá muito animado. Vamos tocar numas casas muito legais. No Filmore, que é a casa mais difícil de ‘bookar’. Vamos tocar de novo no Webster Hall, onde sempre tocamos. A gente tá voltando pra muitas casas que a gente já foi muitas vezes. Tipo, o First Avenue, em Minneapolis. E vai ser bem legal porque vamos fazer muito a Costa Oeste dos EUA, que é muito divertido, é uma festa atrás da outra. E vamos fazer uma turnê com o MEN também, que é a banda da JD Samson, que era do Le Tigre. E depois da Filadélfia até o fim da turnê, que acaba no Texas, quem vai abrir pra gente e pro MEN vai ser a Ema, uma menina nova que tem um disco muito, muito legal. Então vai ser uma turnê muito animada e com as meninas dominando [risos]. Eu acho divertido fazer uma noite assim com as três bandas e a maioria de mulher.
Que recado você deixa para os fãs brasileiros, que aguardam novas apresentações do CSS no país? Vocês têm algo confirmado por aqui?
A gente tem se comunicado muito pelo Twitter com os nossos fãs brasileiros. O show que a gente fez dia 9 dia abril, no Clash [Club, em São Paulo] - foi muito, muito, muito legal, muito especial pra gente. Foi o nosso show mais longo. A gente tocou 24 músicas, deu 1h45 de show. E a gente não vê a hora de voltar. As pessoas tão gostando do nosso disco [La Liberación]. A gente tá percebendo pela movimentação na internet. Isso é ótimo. A gente acha que é um disco que muito dos nossos fãs vão se relacionar pela energia, pelos assuntos. E os nossos fãs do Brasil são muito divertidos. Eu adoro ver as mensagens que eles mandam. Parece que a gente é da mesma turma. E a gente queria muito tocar em mais cidades fora de São Paulo. A gente queria tocar em Belém do Pará. Só que às vezes é complicado de conseguir viabilizar tudo isso, porque o Brasil é tão grande e às vezes só dá pra tocar de fim de semana. Tem um espaço na agenda que a gente tá se dedicando pra procurar data aí no Brasil, mas não tem nada confirmado ainda. Mas a gente quer muito, a gente se diverte muito tocando aí e não vê a hora de voltar... pra fazer show, não pra comer feijão [risos].
Que pretensões que vocês tiveram com o novo álbum? Como está a resposta do publico?
Eu acho que a maior diferença desse disco é que a gente tratou a própria música de um jeito diferente. Tem umas musicas que duram o tempo que elas têm que durar. As estruturas são bem diferentes uma das outras e pra mim acho que essa foi a maior evolução. A princípio, a gente fez 24 músicas, e escolheu 11 pra entrar no disco. O critério foi meio que uma coisa que tivesse essa energia que a gente queria transmitir, meio adolescente, de festa, de fazer as coisas sem pensar muito nas consequências. E a resposta tem sido muito boa. A gente começou a tocar essas músicas em janeiro deste ano, no Big Day Out, na Austrália e na Nova Zelândia, e a resposta naquela época foi muito boa. E o legal é que tá rolando assim um “bafafá” em relação a “City Grrrl”. A gente tem sentido que as pessoas ficam pedindo em shows. Então tá tudo ótimo, bem surpreendente.
Como ocorreu a escolha de “Hits Me Like A Rock” para single de lançamento do álbum? O que esta canção tem de diferente das outras?
A gente sabe quais são as músicas mais fortes do disco, as que têm potencial mais pop. E como a gente tava bem feliz com a seleção, a gente deixou a gravadora escolher. E aí foi “Hits Me Like A Rock” e tudo bem, porque a gente achou que tem a ver, ainda é verão aqui no Hemisfério Norte. É uma música meio do verão, então faz sentido. E claro, tem também o Bobby [Bobby Gillespie, do Primal Scream] e as pessoas ficam curiosas pra ouvir, pra saber o que ele fez, eu acho, né.
Como ocorreram as participações especiais do álbum - com o Bobby Gillespie, do Primal Scream, a dupla Ratatat, Cody Critchloe do SSION e o pianista Mike Garson?
Todos os colaboradores a gente conhece, menos o Mike Garson. O Bobby, a gente conhece já faz muitos anos e eu colaborei no disco anterior deles [Beautiful Future, do Primal Scream] então foi meio uma troca. Ele fez tudo no estúdio dele em Londres e mandou pela internet pra gente. O Cody [SSION] que fez aquele vocal em “City Grrrl” também mandou pela internet. E o Ratatat, eles são amigos também, a gente já fez tour juntos. Encontramos com eles no Big Day Out, e falamos sobre isso na Austrália, mas no final foi tudo feito pela internet.
O primeiro single de La Revolución, "Hits Me Like A Rock", vai fazer parte da trilha sonora do jogo de videogame FIFA 2012. Outras canções do CSS também já fizeram parte de jogos e séries de TV. Isso já fazia parte dos planos da banda? É uma boa maneira de popularizar as músicas?
O Adriano e a Luíza jogam videogame. Eu nunca joguei. Mas acho legal. Tem muita gente que conheceu a nossa musica porque “Off The Hook” [faixa do álbum de estreia, de 2005, Cansei de Ser Sexy] já foi trilha de algum vídeo game [Forza Motorsport 2 e FIFA 08]. Eu acho que o mais importante é sempre as pessoas conhecerem a música e eu acho que tá ótimo, eu adoro.
Qual é sua música preferida do disco? Por que?
Às vezes muda. Ultimamente eu acho que tem sido “City Grrrll” porque vai ser o nosso próximo single. Então a gente tá ouvindo agora uns remixes que tão fazendo. Mas eu gosto muito de “Fuck Everything” e “Ruby Eyes” também.
Como ocorreu a saída da Sub Pop e a assinatura com a Cooperative Music?
O nosso contrato com a Sub Pop era de apenas dois discos. Então foi fim de contrato mesmo. A gente se dá muito bem com todo mundo da gravadora. É um amor assim que a gente tem por eles e eles com a gente. E assim, ao mesmo tempo estamos super felizes agora de ir pra essa gravadora nova que é a Coop, porque eles são muito legais. É gente que gosta de música mesmo. Tem um clima parecido com o da Sub Pop. E são pessoas que não são executivos da música, são pessoas que realmente gostam de música, de ir em show. O escritório é pequeno em todos os lugares do mundo, então é legal que é um monte de gente envolvida sempre, não é uma grande corporação.
Como vocês vêem o desenvolvimento do grupo, desde o início até hoje? O sucesso que conquistaram e tudo o que aconteceu?
Até hoje a gente acha muito incrível como as coisas aconteceram, sabe?! Realmente nunca tivemos a intenção de dar certo, de vencer na vida com a banda. A banda eu acho que foi o melhor jeito de começar alguma coisa. A gente fez porque queria se divertir. E até hoje a gente mantém esse espírito. Às vezes é cansativo, mas não deixa de ser divertido. E é muito incrível olhar pra trás, este mês a gente faz oito anos. E fora o quanto a banda cresceu, os lugares que a gente conseguiu visitar por conta dela, a amizade que a gente tem é muito legal também. Eu tava falando disso com a Luíza aqui em Berlim. Já passamos por tantas coisas juntas, que nem com família você passa. Porque a gente tá junto todo o tempo. E é fantástico.
Na primeira metade da turnê, que começa no dia 1º de outubro, o CSS vai fazer diversos shows pelos EUA. Quais são as expectativas para essas apresentações?
A gente tá muito empolgado. Fazer turnê nos EUA é muito legal, você se sente como uma banda fazendo uma tour num ônibus. Lá esse sentimento é um pouco mais forte do que quando a gente tá na Europa. E a gente tá muito animado. Vamos tocar numas casas muito legais. No Filmore, que é a casa mais difícil de ‘bookar’. Vamos tocar de novo no Webster Hall, onde sempre tocamos. A gente tá voltando pra muitas casas que a gente já foi muitas vezes. Tipo, o First Avenue, em Minneapolis. E vai ser bem legal porque vamos fazer muito a Costa Oeste dos EUA, que é muito divertido, é uma festa atrás da outra. E vamos fazer uma turnê com o MEN também, que é a banda da JD Samson, que era do Le Tigre. E depois da Filadélfia até o fim da turnê, que acaba no Texas, quem vai abrir pra gente e pro MEN vai ser a Ema, uma menina nova que tem um disco muito, muito legal. Então vai ser uma turnê muito animada e com as meninas dominando [risos]. Eu acho divertido fazer uma noite assim com as três bandas e a maioria de mulher.
Que recado você deixa para os fãs brasileiros, que aguardam novas apresentações do CSS no país? Vocês têm algo confirmado por aqui?
A gente tem se comunicado muito pelo Twitter com os nossos fãs brasileiros. O show que a gente fez dia 9 dia abril, no Clash [Club, em São Paulo] - foi muito, muito, muito legal, muito especial pra gente. Foi o nosso show mais longo. A gente tocou 24 músicas, deu 1h45 de show. E a gente não vê a hora de voltar. As pessoas tão gostando do nosso disco [La Liberación]. A gente tá percebendo pela movimentação na internet. Isso é ótimo. A gente acha que é um disco que muito dos nossos fãs vão se relacionar pela energia, pelos assuntos. E os nossos fãs do Brasil são muito divertidos. Eu adoro ver as mensagens que eles mandam. Parece que a gente é da mesma turma. E a gente queria muito tocar em mais cidades fora de São Paulo. A gente queria tocar em Belém do Pará. Só que às vezes é complicado de conseguir viabilizar tudo isso, porque o Brasil é tão grande e às vezes só dá pra tocar de fim de semana. Tem um espaço na agenda que a gente tá se dedicando pra procurar data aí no Brasil, mas não tem nada confirmado ainda. Mas a gente quer muito, a gente se diverte muito tocando aí e não vê a hora de voltar... pra fazer show, não pra comer feijão [risos].
Que pretensões que vocês tiveram com o novo álbum? Como está a resposta do publico?
Eu acho que a maior diferença desse disco é que a gente tratou a própria música de um jeito diferente. Tem umas musicas que duram o tempo que elas têm que durar. As estruturas são bem diferentes uma das outras e pra mim acho que essa foi a maior evolução. A princípio, a gente fez 24 músicas, e escolheu 11 pra entrar no disco. O critério foi meio que uma coisa que tivesse essa energia que a gente queria transmitir, meio adolescente, de festa, de fazer as coisas sem pensar muito nas consequências. E a resposta tem sido muito boa. A gente começou a tocar essas músicas em janeiro deste ano, no Big Day Out, na Austrália e na Nova Zelândia, e a resposta naquela época foi muito boa. E o legal é que tá rolando assim um “bafafá” em relação a “City Grrrl”. A gente tem sentido que as pessoas ficam pedindo em shows. Então tá tudo ótimo, bem surpreendente.
Como ocorreu a escolha de “Hits Me Like A Rock” para single de lançamento do álbum? O que esta canção tem de diferente das outras?
A gente sabe quais são as músicas mais fortes do disco, as que têm potencial mais pop. E como a gente tava bem feliz com a seleção, a gente deixou a gravadora escolher. E aí foi “Hits Me Like A Rock” e tudo bem, porque a gente achou que tem a ver, ainda é verão aqui no Hemisfério Norte. É uma música meio do verão, então faz sentido. E claro, tem também o Bobby [Bobby Gillespie, do Primal Scream] e as pessoas ficam curiosas pra ouvir, pra saber o que ele fez, eu acho, né.
Como ocorreram as participações especiais do álbum - com o Bobby Gillespie, do Primal Scream, a dupla Ratatat, Cody Critchloe do SSION e o pianista Mike Garson?
Todos os colaboradores a gente conhece, menos o Mike Garson. O Bobby, a gente conhece já faz muitos anos e eu colaborei no disco anterior deles [Beautiful Future, do Primal Scream] então foi meio uma troca. Ele fez tudo no estúdio dele em Londres e mandou pela internet pra gente. O Cody [SSION] que fez aquele vocal em “City Grrrl” também mandou pela internet. E o Ratatat, eles são amigos também, a gente já fez tour juntos. Encontramos com eles no Big Day Out, e falamos sobre isso na Austrália, mas no final foi tudo feito pela internet.
O primeiro single de La Revolución, "Hits Me Like A Rock", vai fazer parte da trilha sonora do jogo de videogame FIFA 2012. Outras canções do CSS também já fizeram parte de jogos e séries de TV. Isso já fazia parte dos planos da banda? É uma boa maneira de popularizar as músicas?
O Adriano e a Luíza jogam videogame. Eu nunca joguei. Mas acho legal. Tem muita gente que conheceu a nossa musica porque “Off The Hook” [faixa do álbum de estreia, de 2005, Cansei de Ser Sexy] já foi trilha de algum vídeo game [Forza Motorsport 2 e FIFA 08]. Eu acho que o mais importante é sempre as pessoas conhecerem a música e eu acho que tá ótimo, eu adoro.
Qual é sua música preferida do disco? Por que?
Às vezes muda. Ultimamente eu acho que tem sido “City Grrrll” porque vai ser o nosso próximo single. Então a gente tá ouvindo agora uns remixes que tão fazendo. Mas eu gosto muito de “Fuck Everything” e “Ruby Eyes” também.
Como ocorreu a saída da Sub Pop e a assinatura com a Cooperative Music?
O nosso contrato com a Sub Pop era de apenas dois discos. Então foi fim de contrato mesmo. A gente se dá muito bem com todo mundo da gravadora. É um amor assim que a gente tem por eles e eles com a gente. E assim, ao mesmo tempo estamos super felizes agora de ir pra essa gravadora nova que é a Coop, porque eles são muito legais. É gente que gosta de música mesmo. Tem um clima parecido com o da Sub Pop. E são pessoas que não são executivos da música, são pessoas que realmente gostam de música, de ir em show. O escritório é pequeno em todos os lugares do mundo, então é legal que é um monte de gente envolvida sempre, não é uma grande corporação.
Como vocês vêem o desenvolvimento do grupo, desde o início até hoje? O sucesso que conquistaram e tudo o que aconteceu?
Até hoje a gente acha muito incrível como as coisas aconteceram, sabe?! Realmente nunca tivemos a intenção de dar certo, de vencer na vida com a banda. A banda eu acho que foi o melhor jeito de começar alguma coisa. A gente fez porque queria se divertir. E até hoje a gente mantém esse espírito. Às vezes é cansativo, mas não deixa de ser divertido. E é muito incrível olhar pra trás, este mês a gente faz oito anos. E fora o quanto a banda cresceu, os lugares que a gente conseguiu visitar por conta dela, a amizade que a gente tem é muito legal também. Eu tava falando disso com a Luíza aqui em Berlim. Já passamos por tantas coisas juntas, que nem com família você passa. Porque a gente tá junto todo o tempo. E é fantástico.
Foto: Valentin Le Cron
Fonte: Billboard Brasil