
A repórter Káia Lessa da revista TRIP e do blog Ka-Kaos fez uma entrevista muito interessane com a CSS Luiza, que falou um pouco mais sobre o seu amor a Arte e Fotografia. de NY, bateu um papo também sobre seu trabalho fora dos palcos. A gente resumir, confira:
Como começou a sua ligação com a fotografia? Você também transita pela pintura, escultura, etc…?
Sempre gostei de tirar fotos e amo arte. Não pintura, mas sempre fiz muito desenho, aquarela, e sempre amei música e cinema. São coisas diferentes mas que estão no mesmo lugar. A câmera que eu uso até hoje é a câmera que era do meu pai e ele comprou no final dos anos 70. Ele me deu uma câmera quando eu era criança e tirar fotos sempre foi uma coisa que dividi com a minha irmã. Ela me ensinou a colocar o filme na minha Nikon (que roubamos do meu pai) e eu comecei a fazer fotos. Foi completamente intuitivo.
Tem nomes de artistas para indicar? Conheceu gente boa durante as viagens?
Eu conheci bastante fotógrafos que vieram nos fotografar. A Roberta Ridolfi, Miguel Villalobos, Nick Knight e outras pessoas também. Muita gente jovem também fazendo coisas boas. Não estou conseguindo lembrar muito agora mas colaborei pra revistas de pessoas que conheci trabalhando, tipo a Apartamento (apartamentomagazine.com) e a Pig.
Você é a fotógrafa oficial das turnês do CSS ou não existe a preocupação de registrar o trabalho com a música? Alguém da banda não gosta de ser fotografado?
Acho que meu lado fotógrafa já existia antes da banda começar e eles sempre foram fotografados por mim então eles já estão acostumados. Não é um assunto. Eu não gosto de fotografar ninguém num momento completamente frágil, a não ser que eu consiga mostrar a beleza disso, mas prefiro manter uma amizade do que uma boa foto, apesar de saber diferenciar uma coisa da outra de uma maneira não pessoal. Acho que eu não poderia ser uma fotojornalista. As pessoas da banda acabam sendo muito fotografadas, mas é porque essa é a minha vida e não porque estou tentando fazer fotografia de música. Eu não sou oficial de nada. Muitas vezes usamos minhas fotos pra várias coisas, mas se for pra mostrar a banda inteira eu sempre fico faltando nessas fotos. O Adri no começo ficava mais duro, mas depois de 2 anos (ou 5 anos!) qualquer um esquece e desencana. É bom “quebrar” alguém com o tempo. Acho que hoje eles confiam em mim e sabem que eu vou retratar todos eles com amor. 
O que veio antes? Guitarra, bateria ou máquina fotográfica?
A bateria foi só um freela que aconteceu! Nunca tive uma bateria então não deu pra crescer em nada. Acho que a câmera e a guitarra chegaram na mesma hora porque eu tenho um violão desde que eu tenho 8 anos e eu lembro da minha primeira canon point and shoot bem tosquinha (na verdade era da minha irmã mas ela sempre emprestou), que até que funcionava e eu levei pra Ubatuba e tirei um monte de fotos com a minha irmã que eu amo até hoje.
Você lembra da primeira foto que tirou na vida?
Você lembra da primeira foto que tirou na vida?
Não exatamente, mas lembro da época que descobri o que era tirar foto e eu tinha uns 8 anos, quando eu tinha minha própria câmera e podia sair fotografando sem ninguém controlando. Meu pai sempre teve câmeras e telescópios e coisas do tipo. Meu avô vivia fazendo vídeos da família e eu era louca pra filmar mas ele não deixava. Tem um vídeo de eu brigando com ele pra filmar.
Alguma chance de expo no Brasil?
Estou fazendo mais coisas com as minhas fotos, colaborando com mais publicações pelo mundo. Vou estar numa coletiva aqui em Philadelphia que depois vem pra Nova Iorque mas não tenho nenhum plano de exposição no Brasil. Eu quero muito sentar um dia com o Edu Brandão e mostrar minhas fotos. Ele foi um dos meus primeiros professores que realmente me ensinou a enxergar o mundo fotográfico (da arte).
Algum ídolo na fotografia?
Vários. Nan Goldin, William Eggleston, Richard Avedon, Larry Clarck, Imogen Cunninham, Sally Mann, Juergen Teller…
Estamos na fase férias, depois de 5 anos de trabalho constante que incluem essas três coisas que você mencionou. Na verdade temos cinco shows marcados agora pelo mundo e infelizmente nenhum no Brasil. Vamos começar a
compor lá pelo segundo semestre.
Qual o momento mais aguardado do verão por aí? Algum festival, algum país específico onde planejam tocar…compor lá pelo segundo semestre.
Vamos fazer poucos shows esse ano mas todos parecem ser incríveis. Temos um em Portugal mês que vem, depois o festival ALL TOMORROW’S PARTY na Inglaterra, que teve curadoria dos Breeders e além de ser um festival incrível, ter os Breeders chamando a gente pra tocar foi a cereja do bolo. Depois vamos tocar na Polônia, que nunca fomos e eu quero muito conhecer. A mesma coisa Marrocos, tocar na Africa pela primeira vez. Depois em
agosto fechamos o verão em um dos nossos lugares preferidos: Japão.
Acompanhe a entrevita completa AQUI.
Fonte: Flavia Durante / Ka_Kaos.
Fotos: Luiza Sá (CSS)
agosto fechamos o verão em um dos nossos lugares preferidos: Japão.
Acompanhe a entrevita completa AQUI.
Fonte: Flavia Durante / Ka_Kaos.
Fotos: Luiza Sá (CSS)